quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Palestina X Israel

Palestina x Israel




No ano de 635, a região da Palestina foi ocupada pelos árabes, no período conhecido como "expansão islâmica". Nos primórdios da Idade Média, a Palestina era administrada pelo Império Romano. Somente no século VII, a Palestina seria conquistada pelos muçulmanos, posteriormente viria a ser dominada pelo Império Otomano.

Já no século XIX, boa parte do povo judeu vivia e trabalhava no Leste Europeu, uma comunidade que empreendia serviços de empréstimo de dinheiro e comércio. No decorrer desse século, por serem acusados de "roubarem" os empregos dos nativos dos países do Leste Europeu, iniciaram uma migração para a Europa Ocidental. 
Por ser um povo sem terra própria, o jornalista judeu Theodor Herzl, no ano de 1896, iniciou o movimento sionista, com o propósito de construir uma nação judaica na região da Palestina. Depois da Primeira Guerra Mundial, a Inglaterra passou a administrar a região palestina em virtude da existência do petróleo e do posicionamento estratégico. Nesse período, o então ministro das Relações Exteriores da Inglaterra, Lord Balfour, apoiou a criação de um estado judaica na região. 

Vários judeus de todas as partes do mundo reuniriam recursos financeiros e começaram a comprar grandes lotes de terras na Palestina, como eram terras férteis, o fato gerou os primeiros conflitos entre árabes e judeus no século XX. Os judeus criaram um exército, o "Haganah", para proteger as terras que passaram a receber um maior número de imigrantes judeus que fugiam da perseguição da Alemanha de Hitler. 

Antes da Segunda Guerra, em 1936, os judeus já constituíam 34% do total da população na região da Palestina. Colônias judaicas foram atacadas pelos árabes, o que forçou uma intervenção local da Inglaterra. A situação se inverteu quando a Inglaterra elaborou um projeto para limitar a imigração dos judeus à região, provocando ataques dos judeus às bases britânicas. 

Depois da Segunda Guerra, a ONU assumiu a administração da região. O então presidente dos EUA, Henry Truman, determinou a divisão da Palestina em duas partes, os judeus receberam uma região de 14.500 km² (incluindo Jerusalém)e o palestinos, 11.500 km². Em 1948, estava criado o estado de Israel. 

Desde então, os palestinos reclamam parte das terras santas como pertencentes a eles, segundo a ONU, a cidade de Jerusalém deveria ser um território neutro por derivar referência a vários credos e religiões. Segundo os árabes, os planos dos EUA e da ONU, e a criação do estado judeu era ilegal, pois os palestinos eram maioria na região. 

No ano de 1964, foi criada a OLP, uma liga dos estados árabes. Em 1967, foi desencadeada a Guerra dos Seis Dias, uma guerra preventiva por parte de Israel para a recuperação de regiões anteriormente perdidas para invasões realizadas pelos países árabes. 

No decorrer do século XX, Israel sempre teve o apoio bélico, científico, econômico e diplomático dos EUA. Enquanto que a ONU tentou intermediar o conflito que, em muitas situações não obtiveram positivos acordos em virtude de ataques terroristas de grupos palestinos e de uma postura fechada por parte da diplomacia israelense.



Fauna da Oceania

Fauna Da Oceania

Elefante-marinho

O elefante-marinho é um mamífero carnívoro , perfeitamente adaptado à vida aquática.
Os elefantes-marinhos passam cerca de 80% das suas vidas a nadar nos oceanos, podem estar até 80 minutos sem respirar e mergulhar até aos 1700 metros de profundidade.
A época de reprodução dura apenas cerca de um mês no Verão do hemisfério onde vivem. Neste período as fêmeas concentram-se em colónias numerosas localizadas e praias e separadas por haréns controlados por um macho dominante...
Os elefantes-marinhos foram caçados em abundância pela sua pele, gordura e óleos e estiveram à beira da extinção... Actualmente estão fora de perigo e a sua caça é proibida.






Dasyurus


O Dasyurus é um marsupial carnívoro e um dos predadores de topo de cadeia alimentar do seu ecossistema.
Possuem até 76 cm de comprimento e pelagem acinzentada com manchas brancas. São animais de hábitos noturnos e alimentam-se de pequenos animais.





Quivi


O quivi não voa, tem hábitos noturnos e vive em um buraco no solo. É uma família ameaçada. Esta ave é a menor das ratitas vivas, as aves não voadoras e não nadadoras, como o quivi, as emas e as avestruzes, mas a sua origem é ainda incerta. Antes da chegada dos humanos em 1.300 d.C., não existiam mamíferos na Nova Zelândia e a ilha estava cheia de pássaros e répteis...





Kowari


O Kowari, é um marsupial carnívoro dos desertos e planícies centrais da Austrália. Seu corpo possui cerca de 17 cm de comprimento, sua cauda 13 cm e ele pesa de 70 a 130 g.
A dieta do Kowari é composta de insetos, aracnideos e de pequenos vertebrados como aves, mamiferos e répteis. Ele não precisa beber água, pois consegue ela na alimentação.
Seu período reprodutivo vai de Abril a Dezembro, sendo que a fêmea pode produzir duas ninhadas. O período de gestação dura de 30 à 36 dias e geralmente nascem de 3 e 7 filhotes.






Dingo


O dingo é uma sub-espécie de lobo, originária da Ásia e que se encontra actualmente em estado selvagem na Austrália e sudeste asiático. A origem dos dingos permanece incerta mas crê-se que resultem de uma das primeiras domesticações do lobo. Os dingos pesam entre 10 a 24 kg e apresentam pelo curto e amarelado. Ao contrário dos cães, os dingos só se reproduzem uma vez por ano, não ladram e têm dentes caninos mais desenvolvidos. Os dingos não formam alcateias e vivem ou sozinhos, ou em pequenos grupos familiares.



quarta-feira, 1 de junho de 2011

Continente Asiático

Religiões:

Budismo:
É uma religião, abrangendo uma variedade de tradições, crenças e práticas, baseadas nos ensinamentos de Buda.
Ele é reconhecido pelos adeptos como um mestre iluminado que compartilhou suas ideias para ajudar os seres sencientes a alcançar o fim do sofrimento.
Mesmo o budismo sendo uma prática muito popular na Ásia, os dois ramos são encontrados em todo o mundo.
 
 
Islamismo:
O Islamismo é uma religião monoteísta, ou seja, acredita na existência de um único Deus,
sua palavra significa submeter-se e exprime a obediência à lei e à vontade de Alá.
O livro sagrado do Islamismo é o alcorão,consiste na coletânea das revelações divinas recebidas por Maomé,seus ensinamentos a necessidade de bondade, generosidade e justiça nas relações entre os seres humanos.
- Crer em Alá, o único Deus, e em Maomé, seu profeta;
- Realizar cinco orações diárias comunitárias ;
- Ser generoso para com os pobres e dar esmolas;
- Obedecer ao jejum religioso durante o ramadã ;
- Ir em peregrinação à Meca pelo menos uma vez durante a vida .
Após a morte de Maomé, a religião islâmica sofreu ramificações,entre xiitas e sunitas:

Xiitas-Aceitam somente o Alcorão como fonte sagrada de ensinamentos religiosos,alegam que a chefia do Estado muçulmano só pode ser ocupada por alguém que seja descendente do profeta Maomé ou que possua algum vínculo de parentesco com ele.




Sunitas-defendem que o chefe do Estado mulçumano deve reunir virtudes como honra, respeito pelas leis e capacidade de trabalho, porém, não acham que ele deve ser infalível ou impecável em suas ações. Além do Alcorão, os sunitas utilizam como fonte de ensinamentos religiosos as Sunas, livro que reúne o conjunto de tradições recolhidas com os companheiros de Maomé.





Alguns pontos em comum entre Xiitas e Sunitas são: a individualidade de Deus, a crença nas revelações de Maomé e a crença na ressurreição do profeta no Dia do Julgamento.



Hinduismo:
O hinduísmo é considerado uma filosofia de ordem religiosa que engloba tradições culturais, valores e crenças obtidas através de diferentes povos.
Hinduísmo Védico, cultuava-se deuses tribais como Dyaus (deus do céu, deus supremo) que gerou outros deuses. Na segunda fase, a partir de adaptações de outras religiões, surgiu o Hinduísmo Bramânico que cultuava a trindade composta por Brahma , Vishnu e Shiva .
 
 
Na terceira fase percebem-se diferentes adaptações influenciadas por religiões a partir do cristianismo, islamismo e outras. O Hinduísmo Híbrido surgiu então como a agregação de diversas influências. Para os hindus:

- A trajetória que a alma terá é traçada de acordo com as ações praticadas aqui na Terra

- A libertação final da alma determina o fim do ciclo da morte e do renascimento;

- Os rituais hindus devem ser feitos sempre tendo a meditação e a oferenda aos deuses ;

- A alimentação deve ser vegetariana, pois considera-se a utilização da carne na alimentação como uma prática impura;
 
- As preces cantadas devem ser dedicadas a todos os deuses;
- Shiva representa o princípio masculino enquanto o princípio feminino é representado por suas esposas Parvati , Durga , Kali e Lakshmi .

domingo, 8 de maio de 2011

Socialismo

 Socialismo

O Socialismo é um sistema político-econômico ou uma linha de pensamento criado no século XIX para confrontar o liberalismo e o capitalismo. A idéia foi desenvolvida a partir da realidade na qual o trabalhador era subordinado naquele momento, como baixos salários, enorme jornada de trabalho entre outras.

Nesse sentido, o socialismo propõe a extinção da propriedade privada dos meios de produção e a tomada do poder por parte do proletariado e controle do Estado e divisão igualitária da renda.

Os precursores dessa corrente de pensamento foram Saint-Simon (1760-1825), Charles Fourier (1772-1837), Louis Blanc (1811-1882) e Robert Owen (1771-1858), conhecidos como criadores do socialismo utópico.

Outros pensadores importantes que se enquadram no socialismo científico são os conhecidos Karl Marx e Friedrich Engels.

Apesar das idéias socialistas terem sido criadas ainda no século XIX, foram somente no século XX colocadas em vigor. O primeiro país a implantar esse regime político foi a Rússia, a partir de 1917, quando ocorreu a Revolução Russa, momento em que o governo monarquista foi retirado do poder e instaurado o socialismo. Após a Segunda Guerra Mundial, esse regime foi introduzido em países do leste europeu, nesse mesmo momento outras nações aderiram ao socialismo em diferentes lugares do mundo, a China, Cuba, alguns países africanos e outros do sudeste asiático.

Diante de todas as considerações, a seguir os principais aspectos do socialismo que deixam claro a disparidade com o sistema capitalista.

• Socialização dos meios de produção: todas as formas produtivas, como indústrias, fazendas entre outros, passam a pertencer à sociedade e são controladas pelo Estado, não concentrando a riqueza nas mãos de uma minoria.

• Não existem classes, ou seja, existe somente a classe trabalhadora e todos possuem os mesmos rendimentos e oportunidades.

• Economia planificada: corresponde a todo controle dos setores econômicos, dirigidos pelo Estado, determinando os preços, os estoques, salários, regulando o mercado como um todo.

O socialismo que foi desenvolvido no decorrer do século XX e que permanece em alguns países até os dias atuais é conhecido por socialismo real, em outras palavras foi executado de forma prática.

Por outro lado, o socialismo ideal é aquele desenvolvido no século XIX, que pregava uma sociedade sem distinção e igualitária, que acabava com o capitalismo. Os pensadores dessa vertente socialista eram em sua maioria anarquistas.

O principal pensador do socialismo foi Karl Marx, para ele esse regime surgiu a partir do capitalismo e seus meios de produção, tendo seu controle desempenhado pelo proletário, assim como o Estado, que posteriormente seria extinto, dando origem ao comunismo que corresponde a uma sociedade sem governo, polícia, forças armadas entre outros, além de não possuir classes sociais e economia de mercado.

Após o declínio do socialismo, a partir de 1991 com a queda da União Soviética, o sistema perdeu força no mundo, atualmente poucos países são socialistas, é o caso da China, Vietnã, Coréia do Norte e Cuba.



Europa Oriental

Europa Oriental

Na Europa Oriental podemos destacar a Polônia, com siderurgia forte e extração de carvão também favorecidas depois da queda do socialismo, a Hungria, que foi o primeiro país a abandonar o socialismo e que apresenta, desde então, graves problemas sociais, a ex Tchecoslováquia, hoje Eslováquia e República Tcheca, com destaque no setor siderúrgico e automobilístico
Europa é, por convenção, um dos seis continentes do mundo. Compreendendo a peninsula ocidental da Eurásia, a Europa geralmente divide-se da Ásia a leste pelo divisor de águas dos Montes Urais, o rio Ural, o Mar cápio, o Caucaso[1] e o Mar Negro a sudeste.[2] A Europa é limitada pelo Oceano Glacial Ártico e outros corpos de água no norte, pelo Oceano Atlântico a oeste, pelo Mar Mediterrâneo ao sul, e pelo Mar Negro e por vias navegáveis interligadas ao sudeste. No entanto, as fronteiras para a Europa, um conceito que remonta à Antiguidade Clássica, são um tanto arbitrárias, visto que o termo "Europa" pode referir-se a uma distinção cultural e política ou geográfica.
A Europa é o segundo menor continente em superfície do mundo, cobrindo cerca de 10 180 000 quilómetros quadrados ou 2% da superfície da Terra e cerca de 6,8% da área acima do nível do mar. Dos cerca de 50 países da Europa, a Rússia é o maior tanto em área quanto em população (sendo que a Rússia se estende por dois continentes, a Europa e a Ásia) e a Cidade do Vaticano é o menor. A Europa é o terceiro continente mais populoso do mundo, após a Ásia e a África, com uma população de 731 milhões ou cerca de 11% da população mundial. No entanto, de acordo com a Organização das Nações Unidas (estimativa média), o peso europeu pode cair para cerca de 7% em 2050.[3] Em 1900, a população europeia representava 25% da população mundial.[4]
A Europa, nomeadamente a Grécia antiga, é considerada o berço da cultura ocidental.[5] Tendo desempenhado um papel preponderante na cena mundial a partir do século XVI, especialmente após o início do colonialismo. Entre os séculos XVI e XX, as nações europeias controlaram em vários momentos as Américas, a maior parte da África, a Oceânia e grande parte da Ásia. Ambas as guerras mundiais foram em grande parte centradas na Europa, sendo considerado como o principal factor para um declínio do domínio Europa Ocidental na política e economia mundial a partir de meados do século XX, com os Estados Unidos e a União Soviética ganhando maior protagonismo.[6] Durante a Guerra Fria, a Europa estava dividida ao longo do Cortina de Ferro entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte, a oeste, e o Pacto de Varsóvia, a leste. A vontade de evitar outra guerra acelerou o processo de integração europeia e levou à formação do Conselho Europeu e da União Europeia na Europa Ocidental, os quais, desde a queda do Muro de Berlim e do fim da União Soviética em 1991, têm vindo a expandir-se para o leste.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Povo Europeu

Fisiograficamente, a Europa é o componente noroeste da maior massa de terra do planeta, conhecida como a Eurásia, ou Eurafrásia: a Ásia ocupa a maior parte leste dessa porção de terra contínua e todos partilham uma plataforma continental comum. A fronteira oriental da Europa agora é comumente definida pelos Montes Urais, na Rússia.[15] O geógrafo do primeiro século d.C. Estrabão, considerava o rio Don "Tanais" como o limite para o Mar Negro,[60] como diziam as primeiras fontes judaicas.

A fronteira sudeste com a Ásia não é universalmente definida, sendo que o rio Ural, ou, alternativamente, o rio Emba servem mais comummente como limites possíveis. O limite continua até ao Mar Cáspio, a crista das montanhas do Cáucaso, ou, alternativamente, o rio Kura no Cáucaso, e o Mar Negro, Bósforo, o Mar de Mármara, o estreito de Dardanelos, o Mar Egeu concluem o limite com a Ásia. O Mar Mediterrâneo ao sul separa a Europa da África. A fronteira ocidental é o Oceano Atlântico, a Islândia, embora mais perto da Gronelândia (América do Norte) do que da Europa continental, são geralmente incluídos na Europa.

Por causa das diferenças sócio-políticas e culturais, existem várias descrições de fronteira da Europa, sendo que em algumas fontes alguns territórios não estão incluídos na Europa, enquanto outras fontes incluem-nos. Por exemplo, os geógrafos da Rússia e de outros países pós-soviéticos geralmente incluem os Urais na Europa, incluindo o Cáucaso na Ásia. Da mesma forma, o Chipre é mais próximo da Anatólia (ou Ásia Menor), mas é muitas vezes considerado parte da Europa e atualmente é um estado membro da UE. Além disso, Malta já foi considerado uma ilha da África ao longo de vários séculos.[61]
[editar] Relevo

O relevo europeu mostra grande variação dentro de áreas relativamente pequenas. As regiões do sul são mais montanhosas, enquanto se move a norte o terreno desce dos altos Alpes, Pirineus e Cárpatos, através de planaltos montanhosos, baixas planícies do norte, que são vastas a leste.[62] Esta planície estendida é conhecida como a Grande Planície Europeia, e em seu coração encontra-se a Planície do Norte da Alemanha.[63] Um arco de terras altas, também existe ao longo da costa norte-ocidental, que começa na parte ocidental da ilha da Grã-Bretanha e da Irlanda, e continua ao longo da montanhosa coluna, com fiordes cortados, da Noruega.[64]

Esta descrição é simplificada. Sub-regiões como a Península Ibérica e a Península Itálica contêm suas próprias características complexas, como faz a própria Europa Central continental, onde o relevo contém muitos planaltos, vales de rios e bacias que complicam a tendência geral. Sub-regiões como a Islândia, a Grã-Bretanha e a Irlanda são casos especiais. A primeira é uma terra independente no oceano do norte, que é considerada como parte da Europa, enquanto as outras duas são zonas de montanha que outrora foram parte do continente até o nível do mar cortá-las da massa de terra principal.
[editar] Hidrografia
Ver artigo principal: Hidrografia da Europa

O continente apresenta uma complexa rede hidrográfica, com grandes rios como o Volga, na Rússia, e o Danúbio, que atravessa territórios (ou delimita fronteiras) da Alemanha, Áustria, República Checa, Croácia, Hungria, Sérvia, Romênia, Bulgária e Ucrânia. O rio Volga é o maior rio da Europa. Começa no Lago Ládoga e atravessa no sentido norte-sul a região oeste da Rússia até desaguar no Mar Cáspio.[65]

Entre os lagos europeus destacam-se o Mar Cáspio, localizado na divisa com a Ásia e que possui 371 mil km²; e o Lago Ládoga, na Federação Russa, este último o maior localizado totalmente no continente, com 17 700 km² de área. Outros lagos extensos são o Onega, o Varnern, o Saimaa, o Vättern, entre outros.[66]
[editar] Clima

Mapa climático da Europa de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger.

A Europa encontra-se principalmente nas zonas de clima temperado, sendo submetido a correntes de ventos do oeste.

O clima é mais ameno em comparação com outras áreas da mesma latitude de todo o mundo devido à influência da Corrente do Golfo.[67] A Corrente do Golfo é o apelido de "aquecimento central da Europa", porque torna o clima da Europa mais quente e mais húmido do que seria de outra maneira. A Corrente do Golfo não só leva água quente à costa da Europa, mas também aquece os ventos que sopram de oeste em todo o continente do Oceano Atlântico.

Portanto, a temperatura média durante todo o ano de Nápoles, é de 16 °C (60,8 °F), enquanto ela fica a apenas 12 ° C (53,6 ° F), em Nova York, que é quase na mesma latitude. Berlim, na Alemanha; Calgary, no Canadá, e Irkutsk, na parte asiática da Rússia, estão em torno da mesma latitude, as temperaturas de janeiro, em Berlim, são em média em torno de 8 ° C (15 ° F), mais elevadas do que aquelas registradas em Calgary, e são quase 22 ° C (40 ° F) mais elevadas do que as temperaturas médias em Irkutsk.[67]
[editar] Demografia
Ver artigo principal: Demografia da Europa

Desde a Renascença, a Europa teve uma grande influência na cultura, economia e movimentos sociais no mundo. As invenções mais significativas tiveram origem no mundo ocidental, principalmente na Europa e nos Estados Unidos.[68] Algumas questões atuais e passadas na demografia europeia incluíram emigração religiosa, relações raciais, imigração econômica, a taxa de natalidade decrescente e o envelhecimento da população.

Crescimento populacional e declínio por toda a Europa.[69]

Em alguns países, como a Irlanda e a Polónia, o acesso ao aborto é atualmente limitado. No passado, tais restrições e também as restrições sobre o controle artificial da natalidade eram comuns em toda a Europa. O aborto continua sendo ilegal na ilha de Malta, onde o catolicismo é a religião do Estado. Além disso, três países europeus (Países Baixos, Bélgica e Suíça) e da Comunidade Autónoma da Andaluzia (Espanha)[70][71] têm permitido uma forma limitada de eutanásia voluntária para doentes terminais.

Em 2005, a população da Europa era estimada em 731 milhões de acordo com as Nações Unidas,[3] que é um pouco mais do que um nono da população mundial. Um século atrás, a Europa tinha quase um quarto da população mundial. A população da Europa cresceu no século passado, mas nas outras regiões do mundo (especialmente na África e na Ásia), a população tem crescido muito mais rapidamente.[3] Dentre os continentes, a Europa tem uma densidade populacional relativamente alta, perdendo apenas para a Ásia. O país mais densamente povoado da Europa são os Países Baixos], terceiro no ranking mundial após a Coreia do Sul e Bangladesh. Pan e Pfeil (2004) contam 87 distintos "povos da Europa", dos quais 33 formam a maioria da população em pelo menos um Estado soberano, enquanto os 54 restantes constituem minorias étnicas.[72]

Segundo a projeção de população da ONU, a população da Europa pode cair para cerca de 7% da população mundial até 2050, ou 653 milhões de pessoas (variante média, 556 a 777 milhões em baixa e alta variante, respetivamente/respectivamente).[3] Neste contexto, existem disparidades significativas entre regiões em relação às taxas de fertilidade. O número médio de filhos por mulher em idade reprodutiva é de 1,52.[73] De acordo com algumas fontes,[74] essa taxa é maior entre os europeus muçulmanos. A ONU prevê que o declínio contínuo da população de vastas áreas da Europa Oriental.[75] A população da Rússia está diminuindo em pelo menos 700 mil pessoas a cada ano.[76] O país tem hoje 13 mil aldeias desabitadas.[77]

A Europa é o lar do maior número de migrantes de todas as regiões do mundo, em 70.6 milhões de pessoas, segundo um relatório da OIM.[78] Em 2005, a UE teve um ganho líquido global de imigração de 1,8 milhão de pessoas, apesar de ter uma das maiores densidades populacionais do mundo. Isso representou quase 85% do crescimento populacional total da Europa.[79] A União Europeia pretende abrir centros de emprego para trabalhadores migrantes legais da África.[80][81]

Emigração da Europa começou com os colonos espanhóis no século XVI, e com colonos franceses e ingleses no século XVII.[82] Mas os números mantiveram-se relativamente pequenas até ondas de emigração em massa no século XIX, quando milhões de famílias pobres, deixaram a Europa.[83]

Hoje, uma grande população de ascendência europeia é encontrada em todos os continentes. A ascendência europeia predomina na América do Norte e, em menor grau, na América do Sul (principalmente na Argentina, Chile, Uruguai e Centro-Sul do Brasil). Além disso, a Austrália e a Nova Zelândia têm grandes populações de descendentes europeus. A África não tem países de maioria de descendentes de europeus, mas há minorias significativas, como a dos brancos Sul-Africanos. Na Ásia, as populações descendentes de europeus (mais especificamente russos) predominam no Ásia Setentrional.

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Religião
: Religião na Europa

Historicamente, a religião na Europa tem tido uma grande influência na arte, cultura, filosofia e direito europeu. A religião maioritária na Europa é o cristianismo praticado por católicos, ortodoxos orientais e protestantes.

Na sequência, é o Islão, concentrado principalmente no sudeste (Bósnia e Herzegovina, Albânia, Kosovo, Cazaquistão, Chipre do Norte, Turquia e Azerbaijão), e o Budismo Tibetano encontrado em Kalmykia. As outras religiões, incluindo o Judaísmo e o Hinduísmo, são religiões minoritárias.

A Europa é um continente relativamente secular e tem o maior número e proporção de pessoas sem religião, agnósticas e ateias no mundo ocidental, com um número particularmente elevado de pessoas que se autodescrevem como não-religiosas na República Checa, Estónia, Suécia, Alemanha (Oeste) e França.

Economia
Ver artigo principal: Economia da Europa

As nações europeias segundo a sua PIB (nominal) per capita em 2002.

Como um continente, a economia da Europa é atualmente a maior do planeta e é a região mais rica como medido por ativos sob gestão, com mais de 32,7 trilhões de dólares em relação ao 27,1 trilhões de dólares da América do Norte.[88] Tal como acontece com outros continentes, a Europa tem uma grande variação da riqueza entre os seus países. Os países mais ricos tendem a estar no Ocidente, enquanto algumas das economias do Leste ainda estão emergindo do colapso da União Soviética e da Iugoslávia.

A União Europeia, um organismo intergovernamental composto por 27 estados europeus, compreende o maior espaço económico/econômico único no mundo. Atualmente, para 16 países da UE, o euro é a moeda comum. Cinco países europeus classificam-se entre as dez maiores economias nacionais do mundo por PIB (PPC). Isso inclui (classifcação de acordo com a CIA): Alemanha (5), Reino Unido (6), Rússia (7), França (8) e Itália (10).[89]

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Europa:clima e vegetação

TIPOS DE CLIMA E VEGETAÇÃO
Europa Setentrional
Inclui partes da Noruega, Suécia, Finlândia e norte da Rússia. Possui clima polar e vegetação de tundra.
Europa Ocidental e parte da CentralPossui clima temperado oceânico e florestas de folhas caducas (quase totalmente destruídas). O clima temperado oceânico possui chuvas abundantes e freqüentes. Caracteriza-se por verões não muito quentes e invernos não muito frios.Europa Norte-OrientalInclui a Noruega, Suécia, Finlândia e Rússia, com clima temperado frio e floresta boreal de coníferas.Centro Sul da EuropaInclui Rússia, Ucrânia, Hungria e Espanha, com clima temperado continental (seco) e vegetação de estepes. O clima temperado continental apresenta verões rigorosos e secos e invernos rigorosos com grandes nevadas.
Europa Mediterrânea
Clima mediterrâneo e vegetação de maquis e garrigue (formações muito pobres, semi-destruídas pela ação do homem). O clima mediterrâneo caracteriza-se por verões quentes e secos e invernos pouco frios com chuvas.
Caracterização dos tipos de vegetação / domínios morfoclimáticos


Tundra: A tundra é uma vegetação constituída por musgos e líquens, basicamente. Ela é localizada na região do Círculo Polar Norte, entre a Taiga e o Pólo Norte. É também encontrada em grandes altitudes, no alto de grandes montanhas. A vegetação só aparece durante o curto verão, sendo a maior parte do tempo coberta de neve.




Floresta temperada: também chamada de decídua ou caduca. Há vários tipos de florestas temperadas, mas as árvores de folha caduca são predominantes, embora apresentem também árvores de folha persistente. Embora predominem as árvores, existem também arbustos e plantas herbáceas.





Floresta boreal de coníferas: também chamada de taiga. A vegetação da taiga apresenta uma boa adaptação ao clima extremamente frio dessas regiões. Espécies como as coníferas e pinheiros possuem suas folhas com superfícies pequenas para reduzir o processo de evapotranspiração uma vez que a água é escassa, pois a que está presente no solo está congelada. O formato cônico (pinheiros, por exemplo) das copas ajuda a evitar o acúmulo de neve. E as folhas são revestidas por uma espécie de resina que evita que as folhas congelem e facilita o retorno ao processo de fotossíntese logo que se inicia o verão.


Estepes: (do russo степь, step) é uma formação vegetal de planície sem árvores, composta basicamente por herbáceas ou gramímeas.



Vegetação mediterrânea: Essa vegetação é composta basicamente por três tamanhos, sendo um arbóreo, um arbustivo e um herbáceo, na composição da fauna é possível encontrar veados, coelhos, aves e insetos. A vegetação Mediterrânea, no caso específico do sul da Europa, é constituída por xerófilas, plantas resistentes a longos períodos de estiagem como os maquis e os garrigues.